Na assembleia realizada na manhã desde sábado (13/03), presidida pela Presidente Rose Yamamoto, que aconteceu de forma Híbrida que permitiu a participação dos Associados de forma presencial e online, tornando possível a realização da mesma de forma segura, foi aprovada a nova taxa ordinária (composta por todos os custos para o funcionamento da Associação) que teve reajuste negativo pelo terceiro ano consecutivo, e também os investimentos para o período: Muro do Módulo 3, novos investimentos para o lago, 20 câmeras para o módulo 3, Painel de Led na portaria, um banheiro junto a central de resíduos para atendimento dos prestadores de serviços fora do horário de atendimento da secretaria e por último mais dois novos quiosques na área de lazer.
Sobre a construção do muro a diretoria se posicionou totalmente a favor da sua construção e que o rateio fosse feito entre todos os associados, esse posicionamento foi baseado no fato que somos uma única Associação e que o investimento é um assunto que trata da segurança de todos, apesar de votos contrários o investimentos foi aprovado pela esmagadora maioria, o que prova que não existe uma separação entre os módulos, o que a Diretoria trabalha para todos que forma igualitária, e que não irá permitir enquanto for representante da Associação qualquer diferenciação entre os módulos, por mais que tenhamos tido formas diferente de rateio anterior, existem inúmeros motivos para que todos se unam para que tenhamos um Ibirapitanga cada vez melhor e unido.
A proposta apresentada pela diretoria de implantação de lombadas eletrônicas foi negada, além das propostas dos associados para a construção de praça no módulo 3, paisagismo e plantio de árvores nas ruas, paredão para treino de Tênis e quadra de beach tênis / vôlei de praia / futevôlei.
Algumas alternativas foram apresentadas, para realizar alguns investimentos que não foram aprovados, como por exemplo, a utilização da festa da primavera para o plantio nas ruas dos módulos 2 e 3.
Após a aprovação dos investimentos para o novo período a nova Taxa Associativa (Taxa Ordinária + investimentos) foi composta, e o novo valor de contribuição de cada associado ficou estipulado em R$ 682,14, que é 6% menor que a taxa associativa anterior.
Um pouco sobre a Assembleia
No transcorrer das mais de 8 horas de duração, tempo esse necessário para que todos pudessem dar suas opiniões, foram abordados inúmeros temas, o primeiro deles foi as contas do exercício anterior, as mesmas foram aprovadas com algumas ressalvas apontadas pelo conselho fiscal que foram devidamente explicadas pela diretoria, que recebeu os apontamentos muito próximo da assembleia, e explicou que são questões de entendimento das prestações de contas da BBZ.
O assunto prestação de contas disponibilizada pela BBZ foi discutido por um bom tempo, e a diretoria se comprometeu a realizar um trabalho junto à administradora buscando uma alternativa para que o mesmo seja disponibilizado de forma que facilite o entendimento. A diretoria deixou claro que uma das razões da contratação da nova administradora era dar maior transparência as contas, já que a mesma faz os lançamentos de forma on-line, ou seja, o associado tem de maneira instantânea acesso aos documentos.
Ultrapassado o tema prestação de contas, foram apresentadas as atividades desenvolvidas e esclarecidas dúvidas sobre o tema, a diretoria colocou a dificuldade que encontrou em manter tudo funcionando em um ano de pandemia, onde em alguns meses o quadro de funcionários ficou comprometido, com mais de dez funcionários afastados.
Foi esclarecido também as ausências da mesa diretiva, o Diretor de Meio Ambiente Danilo Matar que testou positivo para Covid, mas passa bem e a Diretora secretária Lúcia Stanzione que pediu desligamento do cargo por motivos pessoais. A Lúcia, nossos agradecimentos enquanto esteve à frente da secretaria.
O pleito da SJC (Scopel), incorporadora do módulo 3, para a isenção de cobrança da limpeza de lote, foi negado pela unanimidade dos participantes.
Na sequência foi ratificada a fórmula de cobrança de água utilizada em Ibirapitanga e seus novos valores, o assunto foi esmiuçado para que não restasse nenhuma dúvida sobre o tema, a diretoria também apresentou o histórico de consumo de água que nos últimos anos dobrou, e uma comparação entre jan/fev de 2020 e jan/fev de 2021 onde o consumo cresceu 48%.
A diretoria deixou claro que serão necessários investimentos na ETA – Estação de tratamento de água, para que ela consiga atender à crescente demanda, apesar de termos água, o problema está na capacidade de tratamento e de armazenado.
Sobre a cobrança da água, houve a solicitação para a inclusão da leitura do relógio no boleto e a M3 consumida.
Passando ao item (F) da pauta foi eleito o associado Luiz Antônio Mendes da Silva Junior, Q2 L11, para compor o conselho fiscal, pois havia uma vaga ainda não preenchida desde a última AGO.
Quando o assunto (G) foi o recurso de multas aplicadas pela APRI, o único recurso apresentado resultou na retira da multa aplicada, e o associado terá o valor pago devolvido de forma corrigida, além da retirada de qualquer apontamento do seu prontuário.
No último assunto da AGO a Diretoria esclareceu dúvidas enviadas por e-mail e outras que surgiram durante a AGO, entre elas: Usina Solar, Bicicletário, internet na área comum, regularização da área da RPPN, lago, manutenção das áreas comuns, retirada dos pinus, atividades da Polícia Militar e Polícia Militar Ambiental no Ibirapitanga, Pernoite de prestadores de Serviços em Obras (que é terminantemente proibida, e a insistência de qualquer associado, será levada a justiça caso seja necessário), furtos em obras no módulo 3, Antena da Claro (celular) e comissão para trabalhos a serem desenvolvidos para a melhoria do atendimento da Elektro e na busca de alternativas para que os associados não fiquem sem energia, o que vem ocorrendo frequentemente, os interessados devem enviar e-mail para a secretaria da APRI.
Para a próxima Assembleia ficou determinado também que o material a ser discutido será disponibilizado com alguma antecedência aos associados para dar maior agilidade ao processo e a possibilidades de algumas dúvidas já possam ser esclarecidas antes da assembleia, e que investimentos apresentados por associados terão que respeitar algumas regras para que sejam apresentados na AGO.
“Apesar de todas as dificuldades técnicas que o formato híbrido apresentou, e parte deles causados justamente pela localização que estamos inseridos, acreditamos que o saldo foi positivo, pois no atual cenário que vivemos era a única fórmula para que a mesma pudesse ser realizada, lógico que precisamos aperfeiçoar e melhorar sempre”, destaca o Vice-presidente Anderson Estevo.
Por fim, a diretoria da APRI agradeceu a presença de todos e encerrou os trabalhos.
Ao término dos trabalhos, alguns associados que participaram online se manifestaram dizendo que não tiveram suas dúvidas lidas e esclarecidas, assim, nos colocamos a disposição para esclarecimentos futuros, completa Rose Yamamoto.