Para representar o conjunto de todos os Proprietários da Reserva Ibirapitanga, a APRI se organiza em setores e órgãos que exercem funções diferenciadas na administração do Residencial Terras Altas e da RPPN Rio dos Pilões, e seguem as decisões tomadas na Assembleia Geral dos Associados que ocorre anualmente.
A APRI é completamente dissociada dos empreendedores da Reserva que formam o Consórcio de Desenvolvimento Urbano Rio dos Pilões. Embora a APRI e o Consórcio tenham interesses por vezes coincidentes e relações harmônicas, não há entre eles vínculos econômicos ou empresariais de qualquer espécie.
A APRI se mantém por meio de contribuições de seus associados e de outras fontes de recursos previstas e autorizadas em seu Estatuto Social.
Com Sede Social na Área de Convivência do empreendimento, a APRI tem funcionários para o exercício diário de funções secretariais e administrativas, e parte das tarefas de folha de pagamento e recebíveis é confiada à empresa terceirizada.
Diretoria e Conselhos
Na gestão da Associação está a Diretoria Executiva formada por sete associados eleitos em Assembleia para mandato de dois anos. Os cargos, não remunerados, são: diretor presidente, diretor vice-presidente, diretor secretário, diretor tesoureiro, diretor de meio ambiente, diretor de obras e diretor de segurança. A Diretoria se reúne mensalmente na Sede da APRI. A reunião é aberta, podendo qualquer associado participar.
Junto à Diretoria trabalham os Conselhos de Módulos, que são colegiados compostos por associados de cada um dos módulos residenciais. Eleitos em Assembleia Geral, os representantes podem decidir sobre temas específicos de seus módulos, auxiliando a Diretoria na tomada de decisões.
Há ainda um Conselho Fiscal, que também é composto por associados eleitos por Assembleia Geral. A função desse conselho é acompanhar e fiscalizar os atos da administração.
Comissões Especiais
Estudar a viabilidade de ações, projetos e normas na Reserva Ibirapitanga é tarefa das Comissões Especiais da APRI. Constituídas em Assembleia e formadas por associados que aceitam o convite à participação, as comissões têm a missão de levantar dados e preparar propostas que serão submetidas à apreciação dos associados.
Diretoria (Gestão 201/06/2022 à 31/05/2024)
- Diretor Presidente: Marco Antonio Vieira
- Diretor vice-presidente: Carlos Alberto Capistrano
- Diretora Tesoureira: Adriana Ligi Vendas
- Diretor Obras: Roberto Antonio Ramos
- Diretor de Meio Ambiente: Jose Wlademir Lemos
- Diretor Secretàrio: Bruno da Silva Matos
- Diretor de Segurança: Manoel Alves de Oliveira
Conselho fiscal
- Adelmo de Carvalho Sampaio
- Idalécio Viviani dos Santos
- Leonardo Gomes Cavalcanti
Conselho Consultivo do Módulo I
- Alexandre da Silva Augusto
- Carlos Alberto Leite
- Laércio Pereira da Silva
Conselho Consultivo do Módulo II
- Maria Helena Simões de Carvalho
- Ronaldo Pereira Jorge Junior
- Serena Baggi
Conselho Consultivo do Módulo III
- Diego Damprelli Cardoso Pedro
- Tatiana Amorim Belotto
- Wellington dos Reis Galdino Flores Costa
A Associação dos Proprietários em Reserva Ibirapitanga - APRI é a entidade que congrega os proprietários de lotes do empreendimento residencial Reserva Ibirapitanga, no Município de Santa Isabel (SP).
Seu objetivo é administrar a Reserva Ibirapitanga em favor de seus associados. Nessa condição, a APRI representa e defende os interesses da comunidade, tanto no que diz respeito ao cotidiano da área urbana do empreendimento quanto no que diz respeito à missão de zelar pela preservação ambiental da RPPN Rio dos Pilões.
Residencial e Reserva
No tocante ao Residencial Terras Altas, é função da Associação manter, conservar e incrementar a infraestrutura do empreendimento, zelar pela harmonização arquitetônica das edificações e organizar a vida comunitária, fazendo valer o Estatuto Social e o Regulamento Interno.
Quanto à RPPN, a APRI é a proprietária da Reserva. Cabe a ela cuidar proteger, preservar, recompor e administrar os recursos naturais da área, assegurando o uso sustentável do ambiente natural pelos associados para fins de contemplação da natureza, de lazer ecológico e de educação ambiental. Também cabe a ela, fundamentalmente, executar o Plano de Manejo Ambiental, que consiste num programa disciplinador de zoneamento rígido dos usos, proteção e manutenção da flora local e da fauna associada.
Difusão de Modelo
Destacar as características inovadoras da Reserva Ibirapitanga, valorizar a vocação ambiental de seu projeto e divulgar os resultados alcançados fazem parte dos objetivos da APRI junto à comunidade de associados e à sociedade em geral. A Associação trabalha para que as pessoas que vivem, planejam viver ou usufruem da Reserva tenham a dimensão desse modelo e, assim, possam orientar suas ações no sentido de aproveitá-lo melhor.
2001 (03 de agosto)
Constituição da Associação dos Proprietários em Reserva Ibirapitanga – APRI com sede na Estrada do Ouro Fino, Km 11,2, Bairro Ouro Fino, em Santa Isabel.
2001 (06 de agosto)
Através de termo de compromisso, a área da RPPN foi doada à Associação dos Proprietários em Reserva Ibirapitanga.
De 2002 (janeiro) a 2004 (junho)
Primeira gestão da APRI, com Diretoria formada por representantes dos empreendedores para o lançamento da Reserva Ibirapitanga.
De 2004 (julho) a 2006 (junho)
Segunda gestão da APRI, com diretoria formada por representantes dos empreendedores e primeiros associados: Heitor Lopes (Presidente), Ciro Scopel (Vice-presidente), Robert Buchholtz (Secretário). Marcos Nunes (Tesoureiro), Margarete Pinheiro (Obras), Ivo Szterling (Meio Ambiente) e José Carlos Guimarães (Segurança). No final de 2004, Heitor Lopes renunciou ao cargo de Presidente. Adelmo Sampaio assumiu a presidência, Ricardo Verona foi eleito Secretário no lugar de Robert Buchholtz, José Luiz Matos assumiu como diretor (Obras) no lugar da Margarete Pinheiro, e Robert Buchholtz foi eleito para diretor (Segurança) no lugar de José Carlos Guimarães.
De 2006 (julho) a 2008 (junho)
A terceira gestão da APRI teve como diretores Adelmo Sampaio (Presidente), Ricardo Verona (Vice), Cláudia Lima (Secretária), Marcos Nunes (Tesoureiro), José Luiz Matos (Obras), Ivo Szterling (Meio Ambiente) e Robert Buchholtz (Segurança). Logo depois da eleição, Cláudia Lima renunciou e José Roberto de Souza assumiu o cargo.
De 2008 (julho) a 2010 (junho)
Para o biênio, foram eleitos Adelmo Sampaio (Presidente), Sérgio Mosca (Vice), Rosi Ribeiro (Secretária), Marcos Nunes (Tesoureiro), José Luiz Matos (Obras), Ilka Paraíso (Meio Ambiente) e Robert Buchholtz (Segurança).
De 2010 (julho) a 2012 (junho)
Para o biênio, foram eleitos Sérgio Cavana Mosca (Presidente), Audrei Franco de Carvalho (Vice), Ana Maria Mosca Vidigal (Secretária), Joaquim Pinto de Souza (Tesoureiro), Marcos Nunes de Mattos (Obras), Adelmo de Carvalho Sampaio (Meio Ambiente) e Walter Rodrigues Queiróz (Segurança). Antes mesmo da posse, Sergio Mosca e Ana Maria Mosca Vidigal renunciaram aos seus respectivos cargos. A presidência foi assumida pela vice Audrei Carvalho e os cargos de vice-presidente e secretária ficaram vagos. Em janeiro de 2011, com a renuncia do Diretor de Obras, uma Assembleia Geral Extraordinária foi realizada para preenchimento mínimo de um cargo vago. Foi eleito o associado Reginaldo Sprangoski para a função de Diretor Secretário. Demais cargos permanecem vagos até o próximo exercício, com atribuições assumidas por outros diretores, sempre que necessário.
De 2012 (julho) a 2014 (junho)
Para o biênio, foram eleitos Walter Queiroz (Presidente), Alexandre Leite Candido (Vice), Ana Maria Mosca Vidigal (Secretária), Joaquim Pinto de Souza (Tesoureiro), Antonio Alfredo Gomes (Obras), José Wladimir Lemos (Meio Ambiente) e Manoel Alves de Oliveira (Segurança).
De 2014 (julho) a 2016 (junho)
Para o biênio, foram eleitos José Wladimir Lemos (Presidente), Rubens Ribeiro Silva (Vice), Maria Aparecida Oliveira (Secretária), Joaquim Pinto de Souza (Tesoureiro), Antonio Alfredo Gomes (Obras), Marcos da Cunha Marques (Meio Ambiente) e Manoel Alves de Oliveira (Segurança).
De 2016 (junho) a 2018 (maio)
Para o biênio, foram eleitos José Wladimir Lemos (Presidente), Sebastião Mauro da Silva (Vice), Carlos Roberto Quatroqui (Secretário), Luiz Cezar Elias Rochel (Tesoureiro), Marcos da Cunha Marques (Meio Ambiente), Adonias de Jesus Barbosa (Obras) e Manoel Alves de Oliveira (Segurança).
De 2018 (junho) a 2020 (maio)
Para o biênio, foram eleitos Rose Yamamoto (Presidente), Anderson Estevo Diniz (Vice), Maurício Tomanini (Secretário), Joaquim Pinto de Souza (Tesoureiro), Sérgio Cavana Mosca (Obras), Idalécio Viviani dos Santos (Meio Ambiente) e Walter Rodrigues Queiroz (Segurança).
De 2020 (junho) a 2022 (maio)
Para o biênio, foram eleitos Rose Yamamoto (Presidente), Anderson Estevo Diniz (Vice), Maria Lúcia D Almeida Stanzione (Secretária), Joaquim Pinto de Souza (Tesoureiro), Maurício Tomanini (Obras), Danilo Charbel Mattar (Meio Ambiente) e Wagner Pinto (Segurança).
Com seus programas de responsabilidade social e de envolvimento com as comunidades do entorno, a APRI deseja que a urbanização de Ibirapitanga se realize de forma sustentável, valorizando as tradições culturais existentes e promovendo o desenvolvimento econômico e social de sua vizinhança. Assim, busca permanentemente aproximação, comunicação e oferecer oportunidades de trabalho para as comunidades rurais e urbanas de seu entorno, estabelecendo projetos e ações de educação ambiental e de capacitação profissional com as populações de Santa Isabel e Arujá.
Primeiras ações
Logo no início da implantação do loteamento, a APRI identificou e buscou engajamento com as lideranças das comunidades dos bairros do Ouro Fino e da Pedra Branca em Santa Isabel, promovendo uma série de assembleias com as populações locais para que se pudesse explicar o desenho da Reserva e o provável futuro de toda a região. Depois disso, inaugurou-se um consistente canal de diálogo entre a APRI, a Associação dos Moradores do Bairro do Ouro Fino – AMOF e a Sociedade Amigos da Pedra Branca, e ampliado para as comunidades de Jaguari e Santa Rosa.
O diálogo favoreceu a compreensão de que a preservação da área da RPPN Rio dos Pilões representa proteção de uma riqueza ecológica coletiva, que favorecerá a manutenção das características culturais dessa população, ao mesmo tempo que oferece a possibilidade de promoção social e econômica. Foi acordado que toda e qualquer oportunidade de trabalho será prioritariamente oferecida a membros das comunidades, angariados pelas associações e sociedades de bairro. Pretende-se com isso reservar os recursos de Ibirapitanga para a economia local, a fim de gerar riqueza entre os integrantes das comunidades e, tanto quanto possível, evitar o inchaço populacional e a indesejável favelização do entorno.
Iniciativas
Nesse sentido, a APRI tem se dedicado a inúmeros projetos e iniciativas com bons resultados.
- A Associação já promoveu cursos de formação de reflorestadores, capacitando mais de setenta trabalhadores para o plantio arbóreo.
- Promoveu cursos de monitoria ambiental para jovens da região.
- Promoveu a extensão da Cooperativa de Serviços de Santa Isabel à região do loteamento para organizar a prestação de serviços de plantio e calçamento das vias
- Organizou e participou do Fórum Comunitário de Santa Isabel, e patrocinou durante um ano um programa semanal na Rádio Singão sobre as comunidades do Município de Santa Isabel.
- Implementou o programa de coleta seletiva no Residencial Terras Altas.
- Regularmente promove a visitação de estudantes de escolas da região para fomentar a discussão sobre educação ambiental. Recebe, ainda, visitas de pessoas da terceira idade, estreitando laços com a Prefeitura Municipal de Santa Isabel e a Secretaria Municipal de Assistência e Promoção Social e Fundo Social.
Futuro
Afora as iniciativas já realizadas ou ainda em curso, novos projetos estão em estudo. Além disso, Ibirapitanga tem tudo para incrementar o comércio local e a rede de serviços urbanos, e a APRI quer que os habitantes de Santa Isabel e Arujá sejam os protagonistas nesse novo cenário econômico.
Relação das ações já desenvolvidas com as comunidades do entorno
• Censo sociológico das comunidades do entorno.
• Aproximação e realização de assembleias para apresentação de Ibirapitanga às comunidades do entorno (Ouro Fino, Pedra Branca, Jaguari e Santa Rosa).
• Estabelecimento de parcerias com a Associação dos Moradores do Ouro Fino e com a Sociedade Amigos da Pedra Branca.
• Programa de aproveitamento de mão de obra do entorno.
• Extensão das atividades da Cooperativa de Serviços de Santa Isabel à região de Ibirapitanga.
• Cursos de formação de reflorestadores.
• Projeto de qualificação de mão de obra para construção civil (Doutores da Construção).
• Estímulo à criação e à participação no Fórum Comunitário de Santa Isabel.
• Promoção e patrocínio de um ciclo de programas de rádio sobre as comunidades de Santa Isabel durante um ano na Rádio Singão.
Índice
• Fundação SOS Mata Atlântica
• FREPESP- Federação das Reservas Ecológicas Particulares do Estado de São Paulo
• Biométrica Avaliações Biológicas e Manejo Ambiental
• Aliança para a Conservação da Mata Atlântica (Programa de Incentivo às RPPNs da Mata Atlântica)
• Conservação Internacional-Brasil
• Clickarvore
• Depósito Serafim (Doutores da Construção)
Histórico das parcerias
Fundação SOS Mata Atlântica
A Fundação SOS Mata Atlântica é uma organização não governamental criada em 1986 e que tem como missão promover a conservação da diversidade biológica e cultural do bioma Mata Atlântica e ecossistemas sob sua influência, estimular ações para o desenvolvimento sustentável, bem como promover a educação e o conhecimento sobre a Mata Atlântica, visando o exercício da cidadania socioambiental.
Com relação a Reserva Ibirapitanga, desde 2002, quando os associados assumiram a administração da APRI, a SOS Mata Atlântica, na pessoa de Mário Mantovani, se mostrou solidária na conscientização dos associados sobre a importância do modelo inovador de Ibirapitanga.
Em 2004, a Fundação convidou a APRI a participar da Adventure Fair, no Pavilhão da Bienal, em área dedicada a divulgação de ONGs, Unidades de Conservação e empresas relacionadas à proteção do meio ambiente, o que efetivamente proporcionou à APRI a aproximação de entidades preservacionistas e do movimento RPPNista, do qual hoje faz parte.
No ano seguinte, em 2005, a SOS Mata Atlântica estimulou a participação da APRI no 4º Edital do Programa de Incentivo à RPPNs da Mata Atlântica. O programa faz parte da Aliança para a Conservação da Mata Atlântica, parceria entre a Fundação e a Conservação Internacional (CI-Brasil), e serve de estímulo a projetos de criação de RPPN e ao desenvolvimento de Plano de Manejo, como era o caso da Reserva na época.
Mais tarde, com o Plano de Manejo finalizado, a SOS Mata Atlântica apoiou o primeiro plantio de restauração florestal de Ibirapitanga, com fornecimento de 20 mil mudas do projeto Clickarvore.
FREPESP
A Federação das Reservas Ecológicas Particulares do Estado de São Paulo é a entidade que representa as RPPN e outras formas de conservação em terras privadas localizadas no Estado de São Paulo. A associação foi criada oficialmente em 2001 por uma iniciativa dos proprietários de RPPN e outras entidades ligadas ao Meio Ambiente.
A RPPN Rio dos Pilões, administrada pela APRI, foi convidada a ingressar na FREPESP em 2004. No mesmo ano foi convidada a participar do II Congresso Brasileiro de RPPN, em Curitiba, como representante da FREPESP. Nesse Congresso, a diretoria da APRI teve contato com especialistas em questões de manejo ambiental. Entre eles, o professor Álvaro Fernando de Almeida, que mais tarde foi contratado por intermédio da empresa Biométrica Avaliações Ambientais para elaborar o Plano de Manejo Ambiental da RPPN Rio dos Pilões.
Biométrica Avaliações Biológicas e Manejo Ambiental
(Professor Álvaro Fernando de Almeida – Diretor Técnico)
A Biométrica Avaliações Biológicas e Manejo Ambiental, dirigida pelo professor Álvaro Fernando de Almeida, foi a primeira empresa a assessorar Ibirapitanga na área de manejo ambiental. Ela ajudou a APRI a entender e gerenciar os compromissos ambientais da Reserva, tanto relativos ao EIA-RIMA quanto ao licenciamento do empreendimento e, ainda, quanto às exigências das autoridades ambientais.
Foi a Biométrica também que formulou o Plano de Manejo Ambiental da RPPN Rio dos Pilões, apresentado ao IBAMA em 2005. Seu papel na evolução da APRI, através do professor Álvaro de Almeida, é muito significativo. Foi ele quem introduziu os diretores e colaboradores da Associação no universo da preservação ambiental no período em que frequentou a Reserva, nos anos de 2004 e 2005. Conduzindo sua equipe de colaboradores diretos e sempre cercado de estudantes e pesquisadores da ESALQ-USP, o professor Alvaro indicou a Reserva como área de pesquisa para dissertações de mestrado e textos científicos sobre Ibirapitanga.
Aliança para a Conservação da Mata Atlântica
Para uma união de esforços que acelerasse as ações a favor da Mata Atlântica, nasceu a Aliança para a Conservação da Mata Atlântica, quando em 1999 a Fundação SOS Mata Atlântica e a Conservação Internacional Brasil (CI-Brasil) firmaram essa parceria como forma de potencializar suas atuações a favor do Bioma.
Desenhar um programa que fomentasse a atitude de proprietários de terra para criarem reservas particulares nesse domínio foi um passo decisivo para ampliar a extensão do território protegido. Com essa finalidade, o Programa de Incentivo às Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN) da Mata Atlântica foi lançado em 2003 e funciona por meio de editais de chamadas de projetos em processo competitivo e apóia diretamente proprietários e ONGs com recursos para a criação e gestão de RPPN.
Em 2005, a APRI inscreveu o anteprojeto do Plano de Manejo de sua RPPN no 4º Edital do Programa. A RPPN Rio dos Pilões foi escolhida como um dos projetos vencedores. O prêmio, no valor de R$ 25 mil, custeou parte das despesas de elaboração de um plano de manejo tão complexo como é o da Reserva. A premiação também contribui para a divulgação do modelo inovador de Ibirapitanga junto às entidades ambientais e a pesquisadores em todo o Brasil.
Conservação Internacional (CI-Brasil)
A Conservação Internacional (CI) é uma organização privada, sem fins lucrativos, de caráter técnico-científico dedicada à conservação e uso sustentado da biodiversidade. A CI desenvolve estratégias multidisciplinares, com embasamentos científicos, para que promovam a conservação de biodiversidade e o desenvolvimento de alternativas econômicas sustentáveis, compatíveis com a proteção dos ecossistemas naturais. Desde 1990 o Programa do Brasil se transformou em uma entidade nacional autônoma, com a denominação de CI-Brasil. Em todos os seus projetos, a CI-Brasil busca atingir três resultados concretos: evitar a extinção de espécies; criar e apoiar a implementação de unidades de conservação; e integrar os vários usos dos recursos naturais em Corredores de Biodiversidade.
Em Ibirapitanga, a CI-Brasil, na pessoa de Ivana Lamas, foi a entidade responsável pelo acompanhamento da aplicação dos recursos do prêmio concedido a APRI pelo Programa de Incentivo à RPPNs da Mata Atlântica, da Aliança para a Conservação da Mata Atlântica.
A Ivana esteve várias vezes em Ibirapitanga, inclusive quando da apresentação da versão final do Plano de Manejo para ingresso no IBAMA em 2005 e, desde então, mantém relacionamento por meio da indicação de novas fontes de recursos, do convite para participação em diversos eventos, da remessa de publicações, entre outras ações.
Clickarvore
É o maior programa brasileiro de restauração florestal com espécies nativas da Mata Atlântica pela internet, fruto de uma parceria entre a Fundação SOS Mata Atlântica, o Instituto Ambiental Vidágua e o Grupo Abril com o apoio de empresas patrocinadoras e colaboradores.
O Clickarvore apoiou a APRI no primeiro plantio do Programa de Manejo da Vegetação em Ibirapitanga. A APRI precisava de mudas para o primeiro arranque e o Clickarvore fez a doação de 20 mil unidades, além apresentar Ibirapitanga a outros viveiros que também acabaram fornecendo à APRI.
Hoje, com o Viveiro de Mudas de Ibirapitanga em plena produção, a APRI estuda o fornecimento de mudas para o Clickarvore.
Depósito Serafim (Doutores da Construção)
Uma iniciativa para capacitar, de maneira gratuita, a mão de obra na construção civil foi firmada pela APRI com a Serafim, tradicional loja de materiais para construção localizada em Santa Isabel.
Contratados, cooperados e comunidades do entorno de Ibirapitanga são beneficiados pela proposta de administração de cursos técnicos do projeto Doutores da Construção que tem aulas transmitidas por rede interativa para a loja da Serafim, no período das 18 às 21 horas, de segunda a sexta-feira. A APRI, por sua vez, disponibiliza transporte para os profissionais de Ibirapitanga e do entorno interessados no curso. Os treinamentos abrangem temas em alvenaria, instalação de pisos e azulejos, pintura, em elétrica e hidráulica, orçamento e gestão de obras.
O curso completo tem duração de um ano e os aprovados recebem certificado de conclusão e passam a integrar um cadastro de profissionais disponível aos associados da Reserva.
A interação harmônica entre o homem e a natureza define a Reserva Ibirapitanga em seu modelo inovador de urbanização. O conceito, ousado na sua simplicidade, possibilita que fragmentos de Mata Atlântica sejam preservados e convivam lado a lado com sofisticada estrutura urbana. A combinação de loteamento e reserva ambiental proporciona aos proprietários e moradores do empreendimento uma vivência muito especial que inclui qualidade de vida e compromisso ambiental. Essa dinâmica favorece ambos os lados: o Residencial Terras Altas ganha em conexão com a natureza e a RPPN Rio dos Pilões ganha em capacidade de investimento e gestão.
A proposta atrai um público muito específico que deseja desfrutar das facilidades e confortos da vida em loteamento fechado, mas que também valoriza a natureza e está disposto a investir em sua conservação para as futuras gerações. São pessoas interessadas em experimentar um novo modelo de desenvolvimento, conscientes de sua responsabilidade na gestão sustentável dos recursos naturais, na valorização social das comunidades do entorno e na preservação do pedaço de mata nativa que lhes pertence.
Ao adquirir um terreno na Reserva Ibirapitanga, o proprietário de um lote residencial de 1 mil m², por exemplo, se torna sócio e corresponsável por área de 4 mil m² da RPPN e pela proteção integral e perpétua da flora, da fauna, dos solos e dos recursos hídricos abrigados pela Reserva, cuja administração é de responsabilidade da Associação dos Proprietários em Reserva Ibirapitanga – APRI.
Mata Atlântica
A Mata Atlântica é o conjunto de ecossistemas mais rico em biodiversidade do planeta. Ela é a segunda maior floresta tropical em importância e em extensão na América do Sul. São 1.300.000 km² de área que ocupam cerca de 15% do território nacional, englobando 17 estados brasileiros – do Rio Grande do Sul ao Piauí. A magnitude dessa floresta, entretanto, foi e vem sendo ameaçada pela ação humana. De acordo com dados da Fundação SOS Mata Atlântica, 93% da formação original da mata foi devastada.
A Reserva Ibirapitanga, localizada no município de Santa Isabel - a 60 quilômetros da cidade de São Paulo -, faz parte dos 7% restantes de Mata Atlântica preservados no país. Situada em trecho de extrema importância biológica do corredor verde da Serra do Mar, na Área de Proteção de Mananciais (APM) da Região Metropolitana da Grande São Paulo e na Área de Proteção Ambiental (APA) da Bacia do Rio Paraíba do Sul, Ibirapitanga é composta por áreas residenciais integradas a áreas de proteção e restauração florestal.
A Reserva Ibirapitanga é o primeiro projeto residencial preservacionista aprovado em área de proteção ambiental no Brasil. Foram mais de 8 anos de trabalho junto aos principais órgãos de controle do meio ambiente para poder consolidar a aprovação de um projeto inovador que, em área mista de preservação e urbanização propôs o loteamento de áreas degradadas e a restauração e conservação dos fragmentos de Mata Atlântica, na proporção de 1 para 4, respectivamente.
A configuração de Ibirapitanga hoje parece óbvia, mas ninguém havia pensado nisso antes. Pelo menos não a ponto de investir num projeto concreto e tentar licenciá-lo. A idéia é fruto da inspiração de pessoas como Ciro e Eduardo Scopel, Sérgio e Ricardo Villasboas, Gilberto Pereira, Ivo Szterling, Ronaldo Brani e muitos outros realizadores, que angariaram apoio e reconhecimento de ícones como o urbanista Paulo Nogueira Neto e o arquiteto Jorge Wilheim.
O formato atual de Ibirapitanga excede a mais ambiciosa das expectativas. A combinação de loteamento urbano com reserva ambiental criou uma dinâmica que favorece tanto a um quanto a outro. De um lado, permite a existência de um loteamento ecologicamente equilibrado, inserido num ambiente natural de riquezas singulares, com forte apelo conservacionista. De outro, enseja o manejo de fragmentos naturais importantes com o esforço e os recursos de toda uma comunidade de proprietários e adquirentes de lotes.
A origem
Uma propriedade com cerca de 22 milhões de m² em uma das poucas áreas restantes de Mata Atlântica preservada no Brasil. Foram essas as características que a empresa Scopel enxergou na fazenda Rio dos Pilões, na década de 90, quando o proprietário e médico hepatologista, Silvano Raia, propôs a articulação de um empreendimento imobiliário em seu enorme terreno.
Bem localizada, no município de Santa Isabel - a cerca de 60 km do centro de São Paulo -, a fazenda mostrou ter um grande potencial imobiliário. Entretanto, o que impedia o empreendimento de ser implantado eram as restrições que Santa Isabel tinha – e ainda tem - em relação ao loteamento de terrenos para fins de extensão urbana. Isso ocorre porque 84% do território do município faz parte das Áreas de Proteção de Mananciais (APM), sendo banhado pelas bacias do Rio Jaguari e do Rio Paraíba do Sul.
Para evitar que a área fosse ocupada de maneira a agredir o ambiente, a Scopel lançou mão de uma iniciativa arrojada e inédita. A empresa propôs à Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo um licenciamento ambiental especial, fora dos parâmetros usuais de legislação ambiental. Assim, enquanto os espaços já degradados da Fazenda Rio dos Pilões seriam ocupados e loteados, as áreas preservadas da Mata Atlântica da região permaneceriam intocadas.
Feita a proposição em 1994, o empreendimento ganhou corpo e novos integrantes: as empresas Cipasa e Atuarq (atual Wincorp). Com os novos parceiros, o consórcio Rio dos Pilões desenvolveu o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), documentos importantes no processo de definição dos limites de ocupação urbana e das áreas de preservação e recuperação florestal, e apresentados, em 1996, ao Departamento de Avaliação de Impacto Ambiental – DAIA, ligado ao Sistema Estadual de Meio Ambiente - SMA.
Um empreendimento residencial fechado, organizado em 3 módulos ao redor de uma represa, com uma Reserva Particular do Patrimônio Natural de mais de 4 milhões de m² de Mata Atlântica com trilhas e cachoeira, junto à Serra da Mantiqueira.
ÁREA TOTAL
5 milhões e 600 mil m²
ÁREA VERDE PRESERVADA
4 milhões de m²
ÁREA RESIDENCIAL
1 milhão e 600 mil m²
QUANTIDADE DE LOTES
Módulo I: 327 lotes
Módulo II: 258 lotes
Módulo III: 261 lotes
TAMANHOS DOS LOTES
Todos os lotes tem área acima de 800 m²
MUNICÍPIO
Santa Isabel - SP
CLIMA
Subtropical com inverno seco / média 23ºC
A revista Sauá Ibirapitanga é o veículo de comunicação impresso da Associação dos Proprietários em Reserva Ibirapitanga. De periodicidade quadrimestral, a publicação veicula as principais notícias da Reserva e assuntos de interesse de seus proprietários e funcionários.
Linha editorial
Sauá Ibirapitanga é uma revista voltada para as preocupações e motivações da Associação dos Proprietários em Reserva Ibirapitanga e, conseqüentemente, com as temáticas que envolvem esse universo particular: a formação e administração de um condomínio residencial que abriga uma RPPN de 4 milhões de hectares da Mata Atlântica e uma comunidade de associados, moradores e funcionários.
Para cumprir seus objetivos, o projeto editorial da Sauá Ibirapitanga foi desenvolvido para organizar a veiculação de fatos, projetos e ações que tenham o Residencial Terras Altas e a RPPN Rio dos Pilões em primeiro plano e assegurem o acesso dos diferentes públicos à informação transparente e objetiva emitida pela APRI.
Um segundo e importante objetivo é o de fortalecer as relações e o comprometimento dos públicos-alvo com os valores, objetivos e missão do empreendimento.
Entrevistas com especialistas das áreas de meio ambiente, biologia, sustentabilidade e restauração florestal integram cada edição, assim como notícias relacionadas a esse universo e às comunidades do entorno localizadas nos municípios de Santa Isabel e Arujá (SP).
ESPECIFICAÇÕES
• Tiragem : 1 mil exemplares
• Periocidade: quadrimestral
• Distribuição: correio e disponível na sede da APRI
• Tamanho fechado: 18 x 34 cm
• Tamanho aberto: 36 x 34 cm
• Papel capa: Alta alvura 90g - certificação FSC
• Papel interno: Alta alvura 90g - certicação FSC
• Impressão: Off-set 4 cores
• Número de páginas: 24 páginas incluindo capas
• Acabamento: grampeado e envolto em cinta para atender as normas de postagem
COMERCIALIZAÇÃO DE ESPAÇO PUBLICITÁRIO
Para anunciar consulte a Secretaria da Associação de Proprietários em Reserva Ibirapitanga,
pelo telefone (11) 3090-3272, das 8h às 18h00, ou pelo e-mail secretaria@ibirapitanga.com
MÓDULO SIMPLES - CADERNO DE ANUNCIOS (16,8 cm largura x 9,7 cm altura)
PÁGINA INTEIRA - INDETERMINADO (16,8 cm largura x 32,8 cm altura)
PÁGINA DUPLA - CADERNO DE ANUNCIOS (36 cm largura x 34 cm altura)
CONTRACAPA - (18 cm largura x 34 cm altura)
Leia a Sauá:
Edição 29 - jan/fev/mar/abr 2014
Edição 30 - mai/jun/jul/ago 2014
Edição 31 - set/out/nov/dez 2014
Edição 32 - jan/fev/mar/abr 2015
Acesse aqui vídeos e reportagens sobre a Reserva Ibirapitanga produzidos pela APRI, colaboradores e associados, emissoras de TV e produtoras de vídeo.
Apresentação rápida para moradores e visitantes, inclusive pode ser compartilhado com suas visitas, caso entenda pertinente.
Apresentação rápida para prestadores de serviços, a qual também pode ser compartilhada com todos os prestadores de serviços que entenda pertinente.
Apresentação mais completa do nosso residencial, como foi formado e seu funcionamento. O vídeo mostra toda a beleza do nosso pedaço do paraíso.
Diário Ecologia
Tucanos na Reserva Ibirapitanga.©2009 - Marcos Nunes
Trilha Perimetral - Reserva Ibirapitanga 03/2011
Reserva Ibirapitanga é um lugar muito especial para se aprender com a natureza e se integrar a ela, em paz e harmonia.
O Residencial Terras Altas tem características únicas e pioneiras em seu projeto de urbanização. Desenvolvido pela Cipasa, o projeto define três módulos de ocupação: o Módulo I, situado na porção leste do empreendimento; o Módulo II, ao norte, a partir da margem direita do Lago de Ibirapitanga; e o Módulo III, na parte sul, à esquerda da entrada do Residencial.
Os terrenos residenciais têm, em grande parte das unidades, seus limites em contato direto com maciços de Mata Atlântica bem preservada ou em fase adiantada de recuperação. Trechos da RPPN Rio dos Pilões permeiam o Residencial, em perfeita integração. Isso assegura uma beleza paisagística muito interessante, com algumas das casas já construídas emolduradas pela floresta natural.
Compromisso Ambiental
É necessário o compromisso com uma série de aspectos na hora de projetar e construir na Reserva Ibirapitanga para usufruir o privilégio de uma residência em área de preservação ambiental.
A maior preocupação é não causar impacto ambiental, no caso, à fauna, à flora e ao meio abiótico. Assim, a emissão de efluentes domésticos exige medidas especiais para evitar a poluição de mananciais e dos recursos naturais disponíveis.
A manutenção de 40% do terreno permeável à água de chuva é outro bom exemplo de preocupação ambiental nas construções de Ibirapitanga. Também a adequação à topografia do lote, com o menor deslocamento de terra possível, é um cuidado a ser observado pelo profissional responsável pelo projeto.
Esses e outros direcionamentos estão explícitos no Regulamento de Obras da APRI e devem ser observados para diminuição do tempo de aprovação de um projeto de construção residencial junto à Associação e demais órgãos licenciadores, como CETESB e Prefeitura de Santa Isabel.
Durante a obra, uma série de cuidados deverá ser tomada pelos proprietários, que deverão orientar seus prestadores de serviço sobre como agir durante a permanência na Reserva e quais as mediadas especiais devem ser adotadas nos processos de construção e descarte de materiais. A APRI tem vídeos e materiais de orientação produzidos para esse fim.
Somando 846 lotes, com lotes com áreas superiores a 800 m², o Residencial Terras Altas é dividido em três módulos residenciais.
Módulo I: 327 lotes
Módulo II: 258 lotes
Módulo III: 261 lotes
Os três módulos estão totalmente implantados, com infraestrutura urbana necessária para moradia ou lazer. Os Módulos dispõe de sistema viário com pavimentação asfáltica, çalçadas gramadas que recebem blocos intertravados na conclusão de cada residencia, arborização em diversas ruas, rede de iluminação elétrica e iluminação em todas as ruas, rede de coleta e drenagem de águas pluviais, sistema de telefonia e transmissão de dados via VOIP, e todos os demais serviços usuais de comunicação, limpeza e segurança.
Áreas Comuns
Na infraestrutura comum aos três módulos existem:
• Portaria (Recepção e Segurança)
• Área de Convivência
(Sede Social da APRI e diversos equipamentos esportivos, culturais e de lazer para associados)
• Estação de Tratamento de Água – ETA
• Centro de Acomodação de Pessoal (vestiários, área de refeições e lazer para funcionários)
• Centro de Manutenção (almoxarifado, oficina e garagem)
• Viveiro de Mudas
• Horta e Pomar Orgânicos
Administração
A administração do Residencial Terras Altas é conduzida pela Associação de Proprietários em Reserva Ibirapitanga – APRI, que, para fins metodológicos, divide a administração urbana de Ibirapitanga em três áreas distintas: Secretaria, Manutenção e Segurança.
A interação entre áreas residenciais e de reserva natural proporciona uma vivência diferenciada aos moradores e proprietários de Ibirapitanga. Além da própria relação de vizinhança, compartilham uma relação especial com os fragmentos de Mata Atlântica que compõem o empreendimento.
Na convivência comunitária, além dos atrativos da Reserva, associados e moradores contam com áreas específicas de lazer e serviços. Grande parte está localizada na Área de Convivência que reúne ao redor da Praça Silvano Raia um conjunto de construções de uso coletivo e de suporte aos associados.
• Sede Social: Secretaria, Biblioteca e sala de reuniões para diretoria e associados da APRI.
• Pavilhão Social.
• Playgrounds e churrasqueiras.
• Campo de futebol, quadras de tênis, quadra poliesportivas, academia.
• Vestiários e banheiros.
Um espaço para sensibilização e educação ambiental está reservado para implantação no atual Pavilhão da Área de Convivência. Trata-se do Centro de Interpretação Ambiental, local que reunirá exposição permanente sobre a Reserva e servirá para visitação e prática de ações educacionais voltadas para a comunidade interna e do entorno.
A harmonia entre preservação ambiental, ocupação urbana e vivência comunitária também é expressa em eventos como a Festa da Primavera, a Juninas de Ibirapitanga, o Aberto de Tênis da Reserva, a Noturnas de Ibirapitanga, entre outros, todos organizados pela Associação dos Proprietários em Reserva Ibirapitanga – APRI.
O Estatuto Social e o Regulamento Interno orientam as regras de convívio e a Associação dos Proprietários (APRI) é responsável pela defesa dos valores que regem a Reserva, visando à construção de consciência coletiva de preservação do patrimônio físico e ambiental de Ibirapitanga.
O Residencial Terras Altas conta com uma equipe capacitada em zelar pela segurança interna de todo o empreendimento, atendendo e mediando conflitos que possam ocorrer nas áreas residências e nas áreas de reserva ambiental.
É dever da Segurança exigir da comunidade observância às disposições do Estatuto Social e dos regulamentos da APRI para evitar a perturbação da ordem e situações de risco de danos materiais e pessoais. Também faz parte das obrigações da equipe proteger o perímetro da RPPN Rio dos Pilões e coibir invasões, caças furtivas, furtos de recursos naturais e quaisquer outras agressões que possam ocorrer ao meio ambiente.
A gestão de segurança é interna, realizada pela SORI – Segurança Orgânica da Reserva Ibirapitanga. Uma equipe de profissionais treinados que visa o comprometimento, cooperação, trabalho em equipe, responsabilidade, ética e disciplina.
Acompanhar edificações em áreas comuns e fiscalizar obras residenciais dos associados a fim de garantir os padrões arquitetônicos do Residencial são as principais funções da equipe de Obras e Manutenção da Reserva Ibirapitanga. A equipe, também executa pequenos serviços de construção e reparos em edificações e equipamentos.
O setor de Manutenção também é responsável pelos serviços de conservação do patrimônio da Associação. Ele ainda tem zelo pela regularidade dos serviços urbanos, em especial pela limpeza do Residencial, pelo fornecimento de água, pela destinação de resíduos entre outros.
Manejo Ambiental
A administração da RPPN Rio dos Pilões é toda especial e, talvez por essa razão, o termo mais adequado a ela seja “Manejo Ambiental”. Os órgãos ambientais exigem manejo apropriado em todas as unidades de conservação do país, e, no caso de Ibirapitanga, o IBAMA estabelece um roteiro metodológico próprio para a formulação de planos de manejo em RPPN. Dessa forma, o manejo ambiental da RPPN Rio dos Pilões passa a ser uma obrigação legal e uma orientação para a gestão realizada pela Associação dos Proprietários em Reserva Ibirapitanga – APRI.
Plano de Manejo
O Plano de Manejo Ambiental da RPPN Rio dos Pilões foi desenvolvido, ao longo de dois anos de trabalho intenso, de 2004 a 2005, pela Biométrica Avaliações Biológicas e Manejo Ambiental, equipe multidisciplinar chefiada por Álvaro Fernando de Almeida, professor doutor da Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz (ESALQ) da Universidade de São Paulo (USP).
O Plano estabelece o zoneamento da Reserva e uma série de programas que devem ser implementados para a proteção e recuperação dos recursos naturais.
Programas
São sete os programas estabelecidos no Plano de Manejo e gerenciados pela Associação dos Proprietários em Reserva Ibirapitanga:
• Programa de Manejo de Vegetação.
• Programa de Manejo de Fauna.
• Programa de Monitoramento do Meio Abiótico.
• Programa de Fiscalização e Segurança.
• Programa de Educação Ambiental e Visitação.
• Programa de Responsabilidade Social e Relações com as Comunidades do Entorno.
• Programa de Administração.
Zoneamento
O zoneamento é uma técnica de ordenamento territorial, usada como meio para se conseguir melhores resultados no manejo e proteção de uma Unidade de Conservação. Esta ordenação estabelece usos diferenciados para cada espaço segundo seus objetivos, potencialidades e características, contribuindo para maior efetividade na gestão da Unidade de Conservação. O Plano de Manejo divide a Reserva Ibirapitanga em sete ambientes diferentes:
1. Zona Silvestre (ZS).
2. Zona de Proteção (ZP).
3. Zona de Visitação (ZV).
4. Zona de Transição (ZT).
5. Zona de Recuperação (ZR).
6. Área de Administração (AA, fora da RPPN).
7. Área Residencial (AR, fora da RPPN).
Gestão da RPPN
O programa de Administração da RPPN Rio dos Pilões é composto por um conjunto de ações e iniciativas que complementam a gestão do Residencial Terras Altas, conduzida pela APRI com base em três princípios norteadores: permeabilidade, especialização e profissionalização.
A permeabilidade se refere à participação ativa de qualquer associado ou voluntário dos movimentos de administração da Reserva. As reuniões da Diretoria costumam ser abertas e frequentemente são organizadas comissões de voluntários para tratar de assuntos e eventos específicos.
Outro princípio bastante importante é a especialização. Procura-se sempre buscar ajuda especializada para atender a toda e qualquer necessidade de Ibirapitanga que possa representar incerteza ou dificuldade no corpo diretivo.
A profissionalização é mais um princípio que merece destaque. A APRI tem um projeto de profissionalização de seus quadros gerenciais para formar uma estrutura de gestão que possa enfrentar o dia a dia de Ibirapitanga, independentemente dos conselheiros e diretores eleitos. A ideia é que o corpo gerencial venha a se encarregar completamente da administração, deixando a cargo dos eleitos apenas atribuições políticas e a fixação de diretrizes gerais.
Objetivos do Programa de Adminstração da RPPN Rio dos Pilões
• Promover uma administração efetiva visando estabelecer, encaminhar e concretizar os procedimentos de implantação da gerência operacional da RPPN.
• Estabelecer procedimentos administrativos de identificação, seleção e recebimentos de fundos para projetos de pesquisa.
• Aumentar a infraestrutura de serviços oferecidos.
• Identificar, priorizar e buscar recursos para melhora de serviços e instalações que servem à RPPN.
• Estabelecer acordos e parcerias com outras organizações visando uma melhor proteção da flora e da fauna.
• Implantar as estruturas e os sistemas direcionados para a proteção da área contra a caça furtiva, supressão da vegetação e incêndios.
O bioma dominante na região de Ibirapitanga é o da Mata Atlântica.
Na transição entre a Serra do Mar e os campos do Planalto, Ibirapitanga tem predomínio de Floresta Estacional Semidecidual, caracterizada pela exuberância nos meses quentes e úmidos da primavera e do verão, e pela perda parcial de folhas e de vigor nos meses secos do outono e do inverno.
Programa de Manejo da Vegetação
A RPPN Rio dos Pilões possui um Programa de Manejo de Vegetação para restabelecer a mata de onde ela foi totalmente depredada, recuperar espécies de fragmentos empobrecidos pela exploração madeireira ou formação de pastagens e, também, proteger e enriquecer ambientes que estejam ainda em seu estado original, harmonizando o conjunto da vegetação com a ocupação humana do loteamento.
A recuperação da degradação das matas nas áreas dos módulos residenciais é o primeiro desafio do Programa. Para isso, foi adotado um agressivo projeto de engenharia florestal com o objetivo de recompor a área verde do Módulo I, inicialmente. O plantio foi iniciado em 2006. Já foram plantados 26 hectares do mosaico de terras no entremeio das quadras e terrenos desse módulo, isto é, quase 200 mil mudas, com mais de 120 diferentes espécies da Mata Atlântica, todas plantadas sem nenhuma mecanização ou adubação química.
As primeiras 20 mil mudas foram doadas à Reserva pelo programa Clickarvore da Fundação SOS Mata Atlântica. Logo depois, foi criado o Viveiro de Mudas da Reserva, conforme previsto no Programa de Manejo. Atualmente, reformado e modernizado, conta com produção de mais de 7 mil mudas por mês. A variedade é tanta que, hoje, ele é um dos viveiros com a maior diversidade de espécies da Mata Atlântica no Estado de São Paulo.
Foram desenvolvidas ainda ações para o enriquecimento da vegetação nas trilhas do Lago e da Cachoeira e a Reserva se prepara para o reflorestamento do Módulo II. A formação de um Arboreto de espécies foi iniciada, com o plantio de coleção de árvores nativas. Além disso, a APRI está trabalhando na criação de novos projetos de restauração da flora na Reserva. Dentre eles estão a Desomogeinização do Talhão de Eucaliptos e de Pinheiros de Vertedouro do Lago e o Enriquecimento da Trilha Perimetral.
Todas essas ações são coordenadas
por um engenheiro agrônomo que
presta serviços a Reserva e comanda
as ações das equipes de plantio e
de manutenção de Ibirapitanga.
Ombrófila "que gosta de chuva", em grego.
Semidecidual/decidual em biologia, diz-se do que
cai ou se solta em uma estação específica ou
em certa fase do desenvolvimento.
Estacional relativo às estações do ano
Floresta Estacional Semidecidual é encontrada em regiões cujo clima se caracteriza por duas estações, uma chuvosa e outra seca, que condicionam o desenvolvimento das árvores: de 20 a 50% perdem as folhas durante o período seco (de dois a três meses de duração). Abrange os trechos de Mata Atlântica encontrados no interior do Estado de São Paulo.
Pesquisas Científicas
A RPPN Rio dos Pilões é aberta à pesquisa científica de universidades e escolas técnicas. Uma casa dentro da Reserva chamada Base de Pesquisa, com pequeno laboratório e infraestrutura para abrigar 20 pessoas, é oferecida.
Um bioma é um conjunto de ecossistemas em que fauna, flora e clima estão associados. Dessa forma, um dos itens fundamentais para a preservação do ambiente original da Mata Atlântica é a proteção da fauna nativa. Por isso, o Programa de Manejo da Fauna Silvestre em Ibirapitanga procura monitorar, estudar, proteger e reintroduzir espécies na RPPN Rio dos Pilões.
O primeiro estudo para inventário das espécies foi realizado durante a elaboração do Plano de Manejo Ambiental, finalizado em 2005. Esse levantamento durou treze meses e listou mamíferos, aves, anfíbios, répteis e peixes da Reserva.
Um novo estudo está em curso, com previsão de término para 2011. Realizado por uma empresa de consultoria ambiental, irá consolidar a lista de espécies de Ibirapitanga, verificar as condições de equilíbrio ecológico e detectar alterações no número de populações das espécies e nos ecossistemas.
O estudo ainda vai gerar um banco de dados, evidenciando as espécies da fauna tanto para a sua conservação, quanto para a caracterização das comunidades naturais da região, e apontar áreas de importância ecológica na preservação das espécies ameaçadas de extinção na Reserva.
A partir desses dados, novas medidas recomendáveis para controle, preservação e educação ambiental poderão ser estabelecidas.
Projetos como a criação de um Centro de Quarentena e Soltura de Animais Silvestres, a montagem de um Borboletário e a formação de um grupo de observadores de aves são algumas das propostas em avaliação.
A Reserva Ibirapitanga recebe animais da fauna silvestre, de espécies encontradas na região, trazidos pela polícia ambiental de Santa Isabel ou por vizinhos. Com a formação do Centro de Quarentena e Soltura de Animais, a RPPN Rio dos Pilões poderá atender orgãos estaduais e federais na recepção de animais apreendidos e que precisam de local seguro e preservado para integração à natureza.
Espécies encontradas na fauna de Ibirapitanga
• Anfíbios - espécies da Ordem Anura
• Aves
• Mamíferos
• Peixes
• Reptéis
Pesquisas Científicas
A RPPN Rio dos Pilões é aberta à pesquisa científica de universidades e escolas técnicas. Uma casa dentro da Reserva chamada Base de Pesquisa, com pequeno laboratório e infraestrutura para abrigar 20 pessoas, é oferecida.
Além das ações relacionadas à flora e à fauna, o Plano de Manejo da RPPN também prevê um programa específico para o monitoramento do Meio abiótico. Meio abiótico é o conjunto dos elementos sem vida de um bioma. No caso de Ibirapitanga, o solo e a água são os principais elementos abióticos de interesse do Programa de Monitoramento.
A maior preocupação é com a não-contaminação dos recursos hídricos da região uma vez que, além de ser Unidade de Conservação federal, Ibirapitanga faz parte da Área de Proteção Ambiental (APA do Sistema Cantareira) e das Áreas de Proteção de Mananciais (APM de Santa Isabel).
Para não comprometer seus lençóis freáticos, nascentes e mananciais, Ibirapitanga inclui, dentre as exigências arquitetônicas para loteamento, a instalação de fossas com tanques sépticos, filtros anaeróbicos e sumidouros nas residências e demais edificações. Para o tratamento apropriado dos efluentes sanitários, o Regulamento Interno da Reserva obriga que esses equipamentos sejam esgotados e limpos a cada ano.
O programa de Monitoramento faz ainda constantes análises das águas profundas, superficiais e correntes para conferir o estado dos recursos hídricos.
Com relação ao solo, o Programa de Monitoramento da RPPN Rio dos Pilões fiscaliza a sedimentação, solidez das encostas de morros e cortes de terra e o assoreamento de nascentes, córregos, rios e Lago da Reserva. Esse trabalho é desenvolvido pela equipe de Manutenção com a assessoria de engenheiros terceirizados.
O Projeto de Educação Ambiental de Ibirapitanga é amplo, compreende várias etapas e abrange diversas ações. O objetivo é sensibilizar associados, funcionários, comunidade do entorno e visitantes para uma relação saudável com a Reserva, reduzindo impactos e promovendo a restauração e preservação do fragmento de Mata Atlântica na qual está inserida.
“O processo é permanente e envolve a transmissão e aquisição de conhecimentos, valores, habilidades, experiências e determinação que nos tornem aptos a resolver problemas ambientais presentes e futuros”, conforme a definição da UNESCO para o tema e adotada no Brasil como oficial pelos Ministérios da Educação e do Meio Ambiente.
Instrumentos de Educação Ambiental
Para a formação de seus públicos internos e externos, o projeto de Educação Ambiental da Reserva Ibirapitanga conta com a construção do Centro de Interpretação Ambiental que reunirá e disseminará conhecimentos por meio de publicações, vídeos, exposições permanentes e especiais, palestras e cursos.
Para o contato direto com a natureza, Ibirapitanga disponibiliza instrumentos como o percurso das Trilhas, o Viveiro de Mudas, a formação de minibosques educativos, o Arvoreto na área do Lago, o cultivo de Horta e Pomar Orgânico, entre outros.
Como plataforma de comunicação, Ibirapitanga divulga informações através de seu website, da revista impressa Sauá e por meio da produção de vídeos temáticos sobre a Reserva.
Monitores ambientais
A atuação de monitores junto aos associados e aos visitantes é fundamental na disseminação de informações e de boas práticas ambientais. A primeira turma está formada. São seis jovens entre 14 e 18 anos, todos filhos ou parentes dos funcionários de Ibirapitanga e que moram no entorno e estudam em escolas públicas de Santa Isabel. Estão preparados tanto para guiar os visitantes nas trilhas da Reserva como para desenvolver atividades de sensibilização e integração dos grupos de visitantes, independente da faixa etária, com a natureza. No curso de formação, além de aprenderem a própria função de monitoria, são apresentados os conceitos de desenvolvimento sustentável, ecologia, legislação ambiental, geografia, fauna e flora brasileiras, biomas e unidades de conservação. Noções de turismo e de ecoturismo, técnicas de condução de grupos em áreas naturais, prevenção de incêndios e primeiros socorros também fazem parte do aprendizado da formação dos monitores.
Trilhas de Ibirapitanga
Ibirapitanga possui duas trilhas abertas à visitação — Lago e Caminho da Cachoeira — e mais outras duas em construção — o trecho adicional da trilha da cachoeira, que acompanha o Rio Pilões, e a trilha Perimetral, mais radical, que parte da Cachoeira e contorna a Reserva. Cada uma com atrativos e níveis de dificuldades diferenciados.
A visitação em Ibirapitanga é restrita a associados e visitantes, convidados dos associados. Entretanto, a RPPN é aberta à visitação monitorada de grupos de alunos de escolas públicas e particulares e à pesquisa científica de universidades e de escolas técnicas. Uma casa dentro da reserva chamada Base de Pesquisa, com pequeno laboratório e infraestrutura para abrigar 20 pessoas, é oferecida.
Para agendar uma visita na reserva voltada para esses fins, entrar em contato com a Sede da Associação dos Proprietários em Reserva Ibirapitanga (APRI) no telefone (11) 3555 6600 opção 1 ou por e-mail:secretaria@ibirapitanga.com
Fotografia da Natureza
Dirigir o olhar para o que está à sua volta. Perceber formas, cores, texturas e atmosferas diferentes. O belo pode estar no detalhe de uma folha ou na grandiosidade de uma paisagem, e para quem tem interesse por fotografia, o importante é conseguir o registro dessa percepção, desse momento único. Periodicamente Ibirapitanga realiza cursos de fotografia da natureza, estimulando seus associados a colocar sua sensibilidade em foco e ganhar conhecimentos técnicos para obter qualidade, conteúdo e arte na captação de imagens do meio ambiente da Reserva para formação de um banco de imagens. Ibirapitanga é um espaço privilegiado pela natureza e o seu registro fotográfico não deixa de ser uma forma de sensibilização ambiental, pois quando se fotografa, o olhar percebe os pequenos detalhes, as delicadezas que mantêm o equilíbrio da vida.
Projetos
Estação Meteorológica
Borboletário
Postos de observação de fauna
Grupo de Observação de Aves (birdwatching)
O Programa de Fiscalização e Segurança existe para proteger a RPPN Rio dos Pilões. A mesma equipe que faz a segurança do residencial também se encarrega da segurança da RPPN. Dessa forma, o esquema de proteção da área florestal integra o da área urbana.
Ronda ambiental
A dinâmica de segurança ambiental se baseia em um sistema de rondas realizadas por vigilantes motorizados e mateiros. A função é prevenir e enfrentar invasões nas áreas da mata. Desde que foi implantado, o sistema de rondas tem sido bastante eficiente. Foram reduzidas as ocorrências com posseiros, madeireiros, caçadores, ladrões de recursos naturais entre outros.
Os mais de 40 km ao redor de toda a área do licenciamento são percorridos por vigilantes motorizados atentos a qualquer sinal de invasão. Internamente, a segurança ambiental é feita por uma equipe de mateiros que percorrem as áreas florestais 24 horas por dia, sempre em duplas. Ao se defrontarem com situações de agressão à Reserva, os mateiros devem acionar as equipes de vigilância para providências. Os mateiros ainda têm prestado serviço secundário importante de coleta de sementes e de desmonte de armadilhas, jiraus, cevas e outros equipamentos de captura de animais.
Combate a Incêndios Florestais
A Brigada de Incêndio da Reserva Ibirapitanga (BIRI) também faz parte do Programa de Fiscalização e Segurança. A Brigada é composta por um corpo de voluntários, envolvidos de alguma forma com a Reserva, que recebem treinamentos ministrados pela Fundação Matutu. O grupo é muito bem equipado e teve sucesso no combate a três focos de incêndios florestais nos limites da Reserva desde que foi instituído em 2007.
Projetos
A segurança na RPPN está em constante evolução. Existem projetos em estudo que poderão ter desdobramentos muito aproveitáveis. Por exemplo, o monitoramento de pontos sensíveis por câmeras de vídeo, a instalação de torres de observação de incêndios, a preparação de trilhas internas para rondas a cavalo, a instalação de postos da Polícia Florestal dentro da Reserva e vários outros.