Publicado em: 28/11/2017

Apri ajuda a combater a febre amarela

A Apri realiza uma campanha de vacinação contra a febre amarela no próximo dia 6/12 (quarta-feira), a partir das 8 horas, em Reserva Ibirapitanga. A ação é uma parceria com a Secretaria de Saúde da prefeitura municipal de Santa Isabel, e é voltada para associados, prestadores de serviço e funcionários.

 

Contraindicações

A vacina é contraindicada nos seguintes casos:

·         Crianças menores de 9 meses

·         Gestantes

·         Lupus

·         Artrite reumatoide

·         Insuficiência renal

·         Tratamento com corticoides

·         Portadores de imunodeficiência congênita ou adquirida, neoplasia maligna

·         Pacientes infectados pelo vírus HIV com alteração imunológica

·         Pacientes em terapêutico imunossupressora

·         Medicação antimetabólica (azatioprina e ciclofosfamida, por exemplo)

·         Pacientes com história pregressa de doença do timo

·         Histórico de manifestações anafiláticas após dose da vacina ou após ingestão de ovo

 

 

Saiba mais sobre a febre amarela

Ilustração: Ministério da Saúde

A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por vetores artrópodes, que possui dois ciclos epidemiológicos distintos de transmissão: silvestre e urbano. Reveste-se da maior importância epidemiológica por sua gravidade clínica e elevado potencial de disseminação em áreas urbanas infestadas por Aedes aegypti.

 

Transmissão

O vírus da febre amarela é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados. A doença não é passada de pessoa a pessoa. A vacina é a principal ferramenta de prevenção e controle da doença.

Há dois diferentes ciclos epidemiológicos de transmissão, o silvestre e o urbano. Mas a doença tem as mesmas características sob o ponto de vista etiológico, clínico, imunológico e fisiopatológico. No ciclo silvestre da febre amarela, os primatas não humanos (macacos) são os principais hospedeiros e amplificadores do vírus e os vetores são mosquitos com hábitos estritamente silvestres, sendo os gêneros Haemagogus e Sabethes os mais importantes na América Latina. Nesse ciclo, o homem participa como um hospedeiro acidental ao adentrar áreas de mata. No ciclo urbano, o homem é o único hospedeiro com importância epidemiológica e a transmissão ocorre a partir de vetores urbanos (Aedes aegypti) infectados.

 

Sintomas

Os sintomas iniciais da febre amarela incluem o início súbito de febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. A maioria das pessoas melhora após estes sintomas iniciais. No entanto, cerca de 15% apresentam um breve período de horas a um dia sem sintomas e, então, desenvolvem uma forma mais grave da doença.

Em casos graves, a pessoa pode desenvolver febre alta, icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia (especialmente a partir do trato gastrointestinal) e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos. Cerca de 20% a 50% das pessoas que desenvolvem doença grave podem morrer.

 

Diagnóstico

Somente um médico é capaz de diagnosticar e tratar corretamente a doença.

 

Tratamento

O tratamento é apenas sintomático, com cuidadosa assistência ao paciente que, sob hospitalização, deve permanecer em repouso, com reposição de líquidos e das perdas sanguíneas, quando indicado. Nas formas graves, o paciente deve ser atendido em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para reduzir as complicações e o risco de óbito. Medicamentos salicilatos devem ser evitados (AAS e Aspirina), já que o uso pode favorecer o aparecimento de manifestações hemorrágicas. O médico deve estar alerta para quaisquer indicações de um agravamento do quadro clínico.

 

Fonte: Ministério da Saúde - http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/febre-amarela