Publicado em: 10/02/2016

Cuide bem da sua piscina

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A prevenção ainda é a melhor arma no combate ao mosquito Aedes Aegypti. Água parada, suja e sem tratamento químico é uma ameaça potencial à proliferação do Aedes Aegypti, o mosquito transmissor da dengue, vírus zika e chicungunya.

A incidência de piscinas em Reserva Ibirapitanga merece atenção por parte dos associados. Para ajudá-lo nessa tarefa, *Patrícia Aparecida Buzinari Putre, Química da iGUi Piscinas, responde algumas dúvidas frequentes relacionadas ao tratamento de água de piscinas.

 

Que riscos as piscinas podem trazer para a proliferação do Aedes Aegypti?

Patrícia – A partir do momento em que uma piscina é abastecida, o proprietário deve ter total consciência de que os cuidados com a manutenção da água se tornam uma responsabilidade que envolve a saúde de muitas pessoas ao seu redor. Os riscos de procriação de bactérias patogênicas e demais doenças, como a dengue, é infinitamente grande, independente do volume que a piscina comporta.

 

Piscinas mal tratadas podem ser foco de proliferação?

Patrícia – Água parada, não filtrada e deficiente de desinfetante é um ambiente perfeito para tais mosquitos se instalarem. A piscina sem cuidados, como qualquer outro recipiente que consegue reter água, é sim um grande alvo para o Aedes Aegypti que atualmente vem assustando alguns países nas variadas modalidades de doenças que estão surgindo (febre zika e chikungunya).

 

Quando uma piscina se torna “perigosa” para a proliferação do mosquito?

Patrícia – A partir do momento em que é abandonada e exposta aos fatores ambientais (chuvas, poeiras, gorduras, folhas...). Água suja, parada e sem tratamento químico nenhum é, sem dúvidas, uma boa “casa” para o mosquito que uma vez instalado, tende a “adoentar” o dono da residência e boa parte da população que o rodeia.

 

Como fazer a manutenção correta de piscinas para elas não serem um problema?

Patrícia – Algumas atitudes simples no tratamento das piscinas podem ser tomadas para livrar uma boa parte da população desse mal que vem se tornando foco na mídia atual e preocupando toda a sociedade. Filtração diária, limpeza física pelo menos uma vez na semana e o uso constante e correto de um desinfetante cortam o mal pela raiz.

 

Como identificar o foco em piscinas? Quais os sinais visíveis?

É possível identificar o surgimento do mosquito por meio da presença de larvas na superfície da água da piscina. A larva é a fase inicial do surgimento do mosquito.

 

Como eliminar larvas do mosquito em piscinas?

Patrícia – A partir do momento em que a presença de larvas é observada, tornam-se necessárias dosagens mais elevadas de cloro (supercloração) para que se consiga exterminar com êxito o foco do mosquito.

 

A proliferação do mosquito nessas circunstâncias (ocasionada por piscinas mal tratadas ou abandonadas) pode resultar em riscos de dengue, zika e chikungunya?

Patrícia – Com certeza, onde há presença do mosquito da dengue, o risco de se contrair a febre zika ou chicungunya não deve ser descartado. O problema maior em se contrair uma doença desse gênero é a deficiência que o País está enfrentando na área da saúde para detectar essa anomalia com rapidez. Portanto, a melhor maneira de curar esse mal que vem preocupando os brasileiros é a prevenção. Por isso, o papel de cada um deve ser feito, e quem tem uma piscina em casa, cuidado redobrado! 

 

*Patrícia Aparecida Buzinari Putre é Química da iGUi Piscinas, empresa detentora da microfranquia Trata Bem, que presta serviços de limpeza e manutenção de piscinas.

 

FAÇA A SUA PARTE

Piscinas mal tratadas não são as únicas ameaças à proliferação do Aedes Aegypti.

  • Tampe os tonéis e caixas-d’água.
  • Mantenha as calhas sempre limpas.
  • Deixe garrafas sempre viradas.
  • Coloque areia nos vasos de plantas.
  • Retire sempre água dos pneus.
  • Mantenha a lixeira bem fechada.

Baixe aqui o cartaz orientador de combate ao mosquito.

Fonte: Ministério da Saúde