Publicado em: 10/12/2015
Proteja-se da dengue, da chikungunya e do Zika
Um dos assuntos, recentemente, mais discutidos na mídia e que está assustando a população são as doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti, que são a dengue, a chikungunya e o Zika. Apesar de terem o mesmo agente transmissor, causam confusão no momento do diagnóstico, pelo fato dos infectados apresentarem sintomas semelhantes. No entanto, pequenos detalhes podem revelar qual é o vírus que está acometendo a pessoa.
A infecção do Zika é assintomática, ou seja, não apresenta sintomas, somente 18% dos infectados têm febre baixa, manchas vermelhas na pele, conjuntivite e dor de cabeça. Vale lembrar que o Zika também foi responsável pelo aumento dos casos de microcefalia (criança nasce com o crânio do tamanho menor do que o normal) no Nordeste, visto que suas mães foram picadas pelo mosquito Aedes aegypti, durante a gestação.
Já quem está com dengue, tem febre alta (39° a 40°), que costuma durar até 48h, além de sentir náuseas, dificuldade ao beber líquidos e ter fortes dores musculares, na barriga, na cabeça, além de apresentar manchas vermelhas no corpo. Algumas pessoas podem vir a ter um choque hemorrágico (perda aguda de sangue).
A chikungunya apresenta sintomas de forma imediata como febre alta e forte dor nas articulações, geralmente, nas falanges, nos tornozelos, nos pulsos, nos joelhos, nos ombros e na coluna. As manchas vermelhas na pele também são frequentes e a pessoa infectada pode ficar inchada.
Especialistas explicam que uma maneira de diferenciar a infecção do Zika e da dengue está na observação das plaquetas sanguíneas, que ficam alteradas em pacientes com dengue, o que não ocorre em infectados com o Zika. Já o risco de hemorragia também só é comum em pessoas com dengue.
Vale lembrar que a única forma de combater o agente de todas essas doenças, é não deixar água parada seja em vasos de plantas, caixas d’água, pneus ou calhas residenciais. Se você já toma esses cuidados, faça a sua parte e passe essas informações adiante para amigos e familiares. Desta forma, será possível o combate à reprodução do mosquito.
Fonte: Rede Dor São Luiz