Publicado em: 13/08/2020

Iniciou hoje o processo de substituição dos pinus por árvores nativas

Como já comunicado anteriormente, os Pinus que estão na margem direita do lago do Ibirapitanga serão removidos, e árvores nativas serão plantadas no local, essa ação faz parte do plano de manejo e está prevista no CAP – Crédito Ambiental Paulista –, que a APRI recebeu a 5ª e última parcela neste ano.

A retirada dos Pinus teve início hoje (27/10) e deve ser concluída em aproximadamente 60 dias, a ação recebeu a autorização do SARE – Sistema Informatizado de Apoio à Restauração Ecológica –, que é um órgão da CETESB.
A empresa contratada para fazer a remoção remunerará à APRI o valor de R$ 25,00 por m³ de madeira retirada do local, portanto, além de atender determinações legais, a Associação ainda receberá uma remuneração, a qual será revertida para o próprio reflorestamento e outras ações do Meio Ambiente.
Eventuais árvores nativas próximas serão preservadas utilizando práticas para reduzir o desgalhamento ou derrubada das mesmas.

DEPOIS DA REMOÇÃO

Será analisada a situação de regeneração para definir espaçamento adequado do plantio. Serão introduzidas espécies nativas da Mata Atlântica e de ocorrência natural em nossa região, que contemplem os diferentes grupos e períodos de sucessão ecológica. Para o reflorestamento serão privilegiadas espécies de rápido crescimento para garantir cobertura vegetal ao solo; as de características zoocóricas (que possuem frutos e flores apreciados pela fauna local), e as espécies de difícil reprodução, lento crescimento e madeiras nobres, mais exigentes quanto ao ambiente (solo, luz, temperatura) sensíveis à perturbação de seu ecossistema, e que devido a esses fatores são raras ou extintas em seu ambiente natural devido à predação.

PLANO DE RESTAURAÇÃO FLORESTAL

De modo a acelerar o processo de regeneração da área após a retirada do pinus, já existe um Plano de Restauração Florestal prevendo a introdução de espécies arbóreas nativas de ocorrência regional, contemplando os diversos grupos de subseção ecológica, como espécies colonizadoras (pioneiras), secundárias e clímaces. Constam também as técnicas a serem utilizadas, que vão desde o preparo do solo, abertura dos berços, plantio até a fase final dos tratos culturais (que dura em média os dois primeiros anos após o plantio), como controle de formigas, ervas daninhas competidoras, coroamento, capina e roçada. O cumprimento das orientações contidas no plano, em especial a introdução das espécies indicadas, é fundamental para a formação de uma floresta equilibrada, funcional e plena em seus processos e funções ecológicos.