Publicado em: 20/02/2020

Obras realizadas no lago passam por grande prova

Filme da vazão atual do Monge, o mesmo comportou todo o volume de água das últimas chuvas.

 

Após o longo período de chuvas das últimas semanas, a barragem de Ibirapitanga passou ilesa de qualquer problema, na verdade comportou o volume de água de maneira confortável.
Há bem pouco tempo a situação era bem diferente, na ocasião com o monge obstruído a água chegou bem perto de transpor a barragem, o que poderia causar inclusive o rompimento da mesma.


Foto do Monge coberto de água, antes das obras de desobstrução. 

A situação atual foi alcançada graças às ações de intervenção para a desobstrução do monge, além de todo o trabalho de estudo que vem sendo feito junto aos órgãos competentes para a regularização da nossa barragem.
Estudos como PSB – Plano de Segurança de Barragem – e o Dam Break – Estudo de mancha de inundação – estão em andamento, tais documentos são exigências dos órgãos reguladores e, dependendo dos resultados de tais estudos, que ainda estão em processo de conclusão, poderá ser exigido o PAE – Plano de Ação de Emergência –, já que nossa barragem ainda está classificada como de risco alto.

Novo Vertedouro

O processo para aprovação da obra no DAEE está aguardando aprovação, e o órgão só se pronunciará sobre o projeto após as conclusões dos estudos já mencionados acima, o que permitirá a elevação do nível do lago em torno de 50 cm, algo muito solicitado por alguns associados, que traria um aspecto visual mais agradável para o nosso cartão postal.
Infelizmente algumas questões do passado estão dificultando para que o processo caminhe mais rapidamente, como falta de documentos sobre a construção de nossa barragem, falhas na manutenção da mesma, entre outros fatores.
A diretoria tem trabalhado para superar todas as dificuldades, mas tranquiliza os associados, assegurando que a barragem está segura e que está trabalhando dentro de todas as normas exigidas pelos órgãos reguladores: DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica), CTH (Centro Tecnológico de Hidráulica) e ANA (Agência Nacional de Águas).